“Numa troca de emails de janeiro de 2016, a que Record teve acesso, o CEO da SAD do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, deixa perceber que as águias tiveram acesso a acordos entre o Sporting e a banca. O responsável enviou um email ao diretor financeiro, Miguel Moreira, com o título “SCP – Lição de como receber e não pagar”, já depois de Paulo Gonçalves ter mandado três documentos com acordos entre BCP, Novo Banco e Sporting SAD. Os contratos seriam de 2014, mas Miguel Moreira pediu depois autorização a Soares de Oliveira para solicitar “apoio à PwC ou KPMG [empresas de consultoria]” para “fazer um resumo dos três documentos e outros que identifiquem na CMVM/Sites/Football Leaks, etc”. Em causa estaria um total de 237 páginas”, escreveu o record.
Ora a notícia começa com o “deixa a perceber”. No entender deles é que deixa a perceber, porque se tivessem tido mesmo acesso, o Record não começava a notícia com o “deixa perceber”. Mas há mais. O Benfica poderia ter acesso a qualquer um dos documentos. Eu podia ter acesso a esses documentos. Você, caro leitor, podia ter acesso aos tais documentos. Sabe porquê? Porque foram tornados públicos!
É só confirmar a data que o Record lança a chamada Fake News e comparar com quem divulgou os tais documentos. É este um jornal que segue a linha do Correio da Manhã.
