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Revista Sábado engana-se na capa. Onde está o dono da Cofina Paulo Fernandes?

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A revista Sábado fez uma capa de revista bem original. Colocaram lá pessoas que nem perdões de divida tiveram e “esqueceram-se” de colocar lá o dono da revista de seu nome Paulo Fernades. Talvez por andar a beneficiar de perdões de juros e afins.

Esta foi uma notícia do JN: “Esta penhora tem a ver com o facto de o grupo liderado por Paulo Fernandes manter em aberto “divergências” com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) em dívidas que ascenderam a 20,2 milhões de euros.

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O relatório e contas da empresa indica que estas divergências surgiram “na sequência de uma inspeção em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), cujo montante questionado pelas autoridades fiscais ascende a, aproximadamente, 20 200 000 euros”.

Perante esta situação, a Cofina aderiu em 2013 ao Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social (RERD) – uma iniciativa do Governo de Passos Coelho para as empresas pagarem voluntariamente as suas dívidas ao Estado. O grupo pagou dois milhões de euros em 2013 e foram-lhe “perdoados” 5,7 milhões de euros pelo Fisco no ano seguinte, fechando o exercício do ano passado com dívidas ao Estado de 12,5 milhões de euros”. Isto em 2016

Em 2017 saiu mais uma.
“O grupo Cofina, que entre outras publicações detém o “Correio da Manhã”, o “Record” e a “Sábado”, deve ao Fisco cerca de 13,5 milhões de euros, depois da sua adesão ao Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), um programa lançado pelo Governo de António Costa em novembro do ano passado com o objetivo de cobrar dívidas antigas das empresas”.

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Em 2018, o jornal ECO noticiava que “a dona do Correio da Manhã registou uma quebra de 8,9% nas receitas.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina adianta que “as receitas totais atingiram 91,1 milhões de euros face aos 99,9 milhões registados em 2016”, o que representa uma descida de 8,9%, “com as receitas de circulação a diminuírem 10,4% [para 45,8 milhões de euros] e as de publicidade 5,9% [31 milhões de euros]”. Já as receitas de produtos de marketing alternativo reduziram-se em 10,3%”.

Portanto dividas e mais dividas com as receitas a cair. Fazia todo o sentido colocar o dono da Cofina na capa da sua revista. Dividas que muito provavelmente iram aumentar também por andarem a tentar adquirir a TVI.

E o FC Porto também perguntou pelo Paulo Fernandes através da newsletter Dragões Diário.

“Já passaram cinco dias, cinco longos dias, e o Correio da Manhã continua sem escrever uma linha que seja sobre o caso das ações da Cofina penhoradas pela Autoridade Tributária, que o JN noticiou no domingo, por causa de uma dívida de 12,5 milhões de euros que continua por pagar, mesmo depois de um perdão de 5,7 milhões. Esta dívida ainda é mais estranha dados os sinais exteriores de riqueza dos administradores Paulo Fernandes e Domingos Matos, que habitam nas exclusivas Quinta da Marinha e Condomínio de Marechal Saldanha, mas depois não pagam os impostos. Ou será que estamos perante mais um caso de offshores?”, questiona o FC Porto.

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