Também a contratação de Raúl de Tomás foi abordada: «Temos um scouting profissional e a opinião foi unânime. Se custou 20 milhões de euros, todos sabem que havia um ‘quid pro quo’ com o Real Madrid e tudo ficou resolvido. Não marca golos, mas há-de-marcar.»
Ficou ainda a garantia: «Não faço favores a ninguém. Os resultados estão à vista, são completamente transparentes. Se um jogador interessa, compra-se. Chiquinho? Tínhamos o direito de opção e entendemos que deveria voltar ao Benfica.»
Cádiz? «Foram 2,5 milhões de euros. No final da época ou daqui a mais um ano falamos. De certeza que o Benfica não vai perder dinheiro. Provavelmente vamos fazer mais um negócio assim em breve. Têm de entender que em determinadas situações que temos de encarar como negócio puro, para ganhar dinheiro. Quando comprei o Ederson, contratei dois jogadores do Rio Ave dentro de um avião. Tinha sido jogador do Benfica, mas era um pouco desviado da cabeça, deixámo-lo ir e fomos encontrá-lo no Rio Ave. Se me perguntassem se o Ederson iria ser o que foi, nem eu nem ninguém dentro do Benfica. Até fui criticado por o ter contratado…
Morato: «Se calhar dentro de seis meses iriamos pagar mais e, até agora, tanto o treinador da equipa B como o da equipa A estão satisfeitos.»
Perín: «Nunca tinha acontecido. Tínhamos tudo acordado, quando estava a realizar testes médicos e aconteceu o que não esperávamos. Todos gostávamos do Perín, mas dificilmente voltaremos a pensar nele.»
Taarabt: «Como é que este homem deixou passar a carreira? O que me fez mudar de ideias? A sua qualidade e a vontade do treinador. Naquela altura estávamos extremamente ofendidos com ele, com a entrada do Bruno Lage foi claro para integrar o plantel principal.»