O advogado da PLMJ, sociedade que terá sido “atacada” por Rui Pinto, falou antes de entrar no tribunal com os jornalistas. “Espero que não se entre pelo caminho da delação premiada. Seria uma verdadeira perversão deste processo”, assinalou.
“Tendo em conta a intromissão ilícita em sistemas informáticos, há uma tentativa de justificação para essa conduta que parece um bocadinho irrisória. O que me interessa neste momento é que o julgamento se faça à volta dos factos que constam na acusação. Uma tentativa de extorsão e a intromissão em caixas de correio e sistemas informáticos. Estou aqui pela lesão dos meus constituintes enquanto profissionais. O que está em causa é muito grave. Quando se pretende justificar essa violação com determinados interesses, estamos perdidos. É bom que tenhamos em vista que o que está aqui em causa é muito grave no ponto de vista da democracia. O que está em causa é uma devassa, um assalto que põe em causa uma profissão”, acrescentou Tiago Rodrigues Bastos, antes de finalizar:
“Nunca fui partidário nem sou apologista que as pessoas devam estar presas antes de serem condenadas. Se o tribunal entendeu que o Rui Pinto podia aguardar em liberdade pelo julgamento, nada contra”, rematou.