Todos os incidentes são condenáveis, mas só uns recorrem à violência e ao crime
Em Famalicão tivemos o triste episódio feito a uma criança de 10 anos. Houve capas de jornal, entidades a condenar e os Benfiquistas do lado de um miúdo que teve de ver o jogo em tronco nu. Os anti-Benfica como os diretores do Rio Ave e outros tantos cartilheiros, depressa se apressaram a condenar a atitude de um pai. Outros condenavam a capa do jornal Abola e mostravam exemplos de anos anteriores, para dizer que os Benfiquistas são culpados e têm memória curta.
O Karma tratou de lhes responder. Aquela hipocrisia gostosa, de quem tentar atacar o Benfica com alguma coisa, para esconder a crise vivida no seu clube. Quis o destino, ou não, que um adepto do FC Porto iria passar um mau bocado no Estádio do Estoril, quando teve de sair de uma zona perto da claque da casa, com uma criança ao colo. Sempre condenável independentemente do que tenha acontecido antes.
No dia seguinte aos tristes acontecimentos, o Estádio acorda com o que as claques mais sabem fazer, o vandalismo e a ameaça. Enquanto os Benfiquistas se solidarizaram com a criança de forma cívica, com vídeos e fotos em tronco nu, no FC Porto partiu-se para o vandalismo. Depois de uma semana em que apedrejaram a família do treinador.
Não houve notícia e parece que também não se fez referência às ameaças a um jornalista da Sport TV. Noutros relvados mais a norte, infelizmente o jornalista não tinha só ameaças para ler. Certamente que aparecia um Pedro Pinho qualquer.
Leia também: Benfiquistas (incluindo mulheres) em tronco nu na viagem até ao Estádio – Vídeo