Fernando Santos foi questionado se os assuntos extra-futebol podem condicionar o apoio dos portugueses à Seleção Nacional.
«Não acredito que algum português queira o insucesso de Portugal, seja no País ou no estrangeiro», frisou o selecionador, assumindo que são normais as questões em torno de Cristiano Ronaldo: «Não é de agora, sempre que vimos a uma conferência de imprensa, 90 por cento das perguntas são sobre ele. Tem a ver com a dimensão dele.»
Sobre a primeira questão é fácil. Todos nós, nos últimos dias ficámos a saber que há um lagarto que quer o insucesso de Portugal.
“Preferia Ronaldo a titular a não ganhar o jogo com a Suíça. Eu sou daqueles adeptos, e talvez um bocadinho contra todos os adeptos, prefiro não ser campeão do mundo a não ter gratidão. Eu prefiro, já no meu clube, que é o Sporting, toda a gente sabe… Eu assinava já um treinador como o Rúben Amorim mais 15 anos mesmo se não fosse campeão nacional. Preferia mil vezes. O meu culto não está na vitória, o meu culto está noutra coisa que é o desporto… e de um treinador servir um clube, servir um adepto e me representar”, César Mourão.
“Obviamente uma equipa é feita de um coletivo (…) mas eu acho que há jogadores, é o caso de Cristiano, de Maradona, de Pelé, de Messi, que estão acima dos seus clubes e acima das suas seleções. Acima entenda-se como sentido figurado, com muitas aspas. Por tudo aquilo que representam e pelos jogadores que se tornaram”, diz.
“Sou daqueles que se me perguntarem: ‘Preferias Ronaldo a titular ou não ganhar o jogo de ontem?’ Eu prefiro o Ronaldo a titular”, garantiu César Mourão.
Leia também: Record lança lenha para a fogueira e FPF desmente situação de Ronaldo