A advogada de Fernando Mendes e Joaquim Costa, dois dos quatro detidos por suspeitas de comparticipação às agressões aos futebolistas e equipa técnica ‘leoninos’ manifestou-se esta sexta-feira contra o julgamento público de que têm sido alvo os seus constituintes.
“Acho um bocadinho estranho isto ser considerado terrorismo. A ideia que tenho, desde o primeiro dia, é que vão ficar todos presos, mas eu sou advogada e vou morrer a recorrer, para que se faça justiça”, afirmou Sandra Martins aos jornalistas, à saída do Tribunal do Barreiro, onde os quatro arguidos detidos na quarta-feira estão a ser ouvidos.
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“Viva ao Pinto da Costa!” – Advogada de F Mendes (Juve Leo) pic.twitter.com/wmQvSNSzxU
— olhaoquete2igo (@olhaoquete2igo) 8 de junho de 2018
De resto, a advogada de Fernando Mendes, que é o segundo dos arguidos a prestar declarações hoje, depois de ‘Aleluia’ ter sido o primeiro, disse não perceber por que este é “um caso público” e apontou o dedo à comunicação social.
Não sei por que é um caso público, não sei o que está por trás. Eu sou muito pequenina tendo em conta aquilo que se passa. Sigam o dinheiro, vão atrás do dinheiro”, disse.
Nunca vi na minha vida, um par de estalos e um cinto espetado na cabeça de um jogador de futebol que – porque ganha muito mais dinheiro do que eu e do que a senhora – ser considerado um crime de terrorismo”, acrescentou a advogada, respondendo a uma jornalista.
E reforçou a sua posição: “Se eu considero que o Whatsapp é uma forma de 20 ou 30 miúdos encetarem um ataque terrorista? Devem ser a Al Qaeda, só pode!”.