Agora não se realiza a Assembleia Geral por culpa dos malandros da Comunicação Social que expuseram o que tem acontecido nas AGs do clube.
Já não existem reuniões secretas e apertos como antes. A sociedade evoluiu e os maiores inimigos desta guarda pretoriana do presidente são os telemóveis e as transmissões ao vivo das redes sociais. Antigamente, ouviam-se relatos e rumores sobre o que acontecia nas assembleias gerais. Agora, devido ao estado do clube, os sócios revoltam-se em massa. E quando as massas são grandes, não há guarda pretoriana que escape.
Agora, a culpa é da comunicação social que fez notícia sobre tudo o que estava a acontecer. Deviam prestar atenção ao Porto Canal. Mais rapidamente noticiaram sobre os adeptos do Benfica à porta do estádio do que sobre a violência no FC Porto.
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«Em causa a Assembleia Geral inicialmente agendada para dia 20. Após ter analisado cuidadosamente os lamentáveis e condenáveis acontecimentos ocorridos na Assembleia Geral Extraordinária da passada segunda-feira, o Conselho Superior do FC Porto decidiu o seguinte: – A proposta de Estatutos discutida e aprovada nesta sede e remetida à referida Assembleia Geral é para este órgão boa e rigorosa, salvaguardando inteiramente os interesses do Clube e dos seus Associados.
«O condicionamento criado à já mencionada Assembleia Geral e o empolamento artificialmente criado pela comunicação social e redes sociais tiveram como resultado os lamentáveis incidentes a que assistimos, convertendo uma importante Assembleia num momento de primárias incendiadas. Nesse sentido e por unanimidade, no superior interesse do Clube, decidiu este Conselho retirar a proposta de alteração dos Estatutos, contribuindo, desta forma, para apaziguar o divisionismo que se quer criar na família portista».
