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As escutas que provam doping no FC Porto-W52

Só falta aparecerem os áudios no youtube

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Foi em abril do ano passado que rebentou a chamada operação ‘Prova Limpa’, que levou à apreensão de diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo. A W52-FC Porto foi suspensa e impedida de alinhar na Volta a Portugal.

Foi o resultado de uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária ao longo de um ano, incluindo escutas telefónicas, algumas agora reveladas pelo jornal Correio da Manhã.

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Nas centenas de conversas mantidas ao telefone, os suspeitos falavam da utilização de substâncias dopantes. «Branca», «riscos», «dipro», «força», «insu», «tb» e «feminina» eram alguns dos códigos usados para se referirem às substâncias que tomavam de forma a aumentarem o rendimento desportivo.

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    O Ministério Público acusou recentemente 26 arguidos, entre os quais 10 corredores (João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Joni Brandão, Ricardo Vilela, José Gonçalves e Jorge Magalhães, assim como o patrão da equipa W52-FC Porto (Adriano Quintanilha), tal como o seu diretor desportivo (Nuno Ribeiro).

    A acusação visa ainda três técnicos de farmácia, que forneciam algumas das substâncias. «Aquilo está tudo orientado? A branca e isso?», questionava Nuno Ribeiro numa das conversas intercetadas pela PJ. O então diretor desportivo da W52-FC Porto referia-se a Betametasona. O processo refere que os corredores administravam ainda Eprex, TB-500 e Somatropina.

 

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