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Benfica reage aos últimos acontecimentos na arbitragem

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Mais uma jornada, mais polémica, mais erros a manchar a Liga 2018/19. Numa competição sem a possibilidade de recorrer ao auxílio da tecnologia, um total de 9 erros graves nas primeiras 12 jornadas já seria um exagero. Com o VAR, é simplesmente incompreensível.

Não se pode fazer um balanço apressado à utilização do vídeo-árbitro e admitir 9 erros graves – apenas para tentar serenar as águas e fazer-nos crer que o número de más decisões é aceitável face ao total de lances avaliados.

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Mas pior é que, em nome da transparência, não sejam do conhecimento público quais foram esses erros e em que circunstâncias eles se deram. Tal omissão visa proteger ou esconder o quê?

A generalidade dos observadores independentes do futebol nacional tem sérias dúvidas, aliás, quanto ao número de erros graves que foram reconhecidos. Há razões para acreditar que sejam bastantes mais. Para além disso, seriam 9 até à jornada anterior. Com o que se viu este fim-de-semana, esse número já está aumentado – numa Liga que fica assim ferida na sua verdade desportiva.

O VAR foi um investimento demasiado alto. Há hoje equipas dedicadas à vídeo-arbitragem. Há treino específico. Há formação contínua. Há mais meios do que nunca. Como se explica que este esteja a ser o campeonato com mais erros de que há memória?

Em nome da transparência, é fundamental que se abra a ‘caixa negra’ do VAR. Quem errou? Onde se errou? Como se errou?

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