Ex-dirigente assegurava em 30 de abril que o clube dos leões tinha mais de 170 mil associados.
Foi uma das bandeiras de Bruno de Carvalho. O número de associados sempre em crescendo no Sporting, entusiasmados com a sua gestão. 170 376 sócios, assegurava o dirigente, a 30 de abril deste ano, garantindo que nunca ninguém tinha conseguido reunir tanto consenso à volta de um clube desportivo.
As contas feitas pela Comissão de Gestão que teve de preparar os cadernos para o ato eleitoral de 8 de setembro mostram que foi tudo uma farsa. São apenas 90 mil os sócios do Sporting e são pouco mais de 50 mil os que podem votar. Ou porque têm as quotas em dia ou porque são maiores de idade. Os 80 mil ‘sócios -fantasma’ são afinal sócios que morreram, outros tantos que não pagam quotas há mais de 20 anos, ou mesmo alguns com números repetidos. O Sporting tem quase metade dos sócios que Bruno de Carvalho apregoou, numa tentativa de mostrar que os sportinguistas jamais se tinham sentido tão próximos do clube.
Mesmo assim, os 50 mil que agora restam são um número elevado para o próximo ato eleitoral. Será uma parte destes, os pagantes, a poder escolher o novo presidente do Sporting. A assembleia geral marcada para o efeito promete ser uma ‘operação de alto risco’. E, mais uma vez, o Sporting vai tentar reunir as condições de segurança para que tudo se processe na normalidade.
Via aberta para Muriel
Luis Muriel (27 anos) pode chegar ao Sporting por empréstimo do Sevilha. A imprensa espanhola deu ontem conta de que o clube andaluz aceita ceder o avançado colombiano aos leões até ao final da época. Muriel é a prioridade da SAD liderada por Sousa Cintra para fechar o plantel. De resto, o líder da SAD assumiu, após o dérbi, que ainda pode chegar um avançado à equipa. Muriel está tapado no Sevilha por André Silva e ainda não convenceu os responsáveis do clube. Custou 21,5 milhões no verão de 2017.