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CMVM aceita explicações do Sporting sem questionar o perdão de 94,5 milhões

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Segundo a imprensa a CMVM pediu esclarecimentos ao Sporting por causa da dívida. Os esclarecimentos apareceram sem nunca terem comentado o perdão de divida no valor de 94,5 milhões.

Na origem do pedido de esclarecimentos feito pela CMVM, assumido à imprensa, estiveram as revelações de uma renegociação do acordo com as entidades bancárias que viabilizaram a reestruturação financeira dos leões a 14 de novembro de 2014. Bruno de Carvalho, no passado dia 30 de abril, num artigo de opinião publicado no “Diário de Notícias”, afirmou que o “valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD” passou de 44 para 17,5 milhões de euros”, sendo que os leões possuem na conta reserva para o efeito cinco milhões de euros. O dirigente assegurou que foi feita uma “definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva”, quando anteriormente era de um euro, ou seja, segundo o próprio, o “clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões de euros para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões de euros”. “Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOC, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOC (a ser subscritas pelos bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não. Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos bancos”, acrescentou.

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Ora, este anúncio – que não foi comunicado à CMVM nem confirmado pelo Novo Banco e Millenium BCP -, gera dúvidas devido à ausência de informação vital para a compreensão da negociação, como dão conta ao jornal do norte Angelino Ferreira, antigo administrador da FC Porto SAD, e Paulo Reis Mourão, economista e professor na Universidade do Minho. Para o primeiro, esta renegociação é “um perdão de dívida”, que constitui “matéria relevante para ser comunicada à CMVM”, algo que não se verificou. Paulo Reis Mourão destacou que esta alegada reestruturação deixa claro que “alguém vai perder e não é pouco”. “Sejam bancos ou entidades bancárias. Parece-me que o Sporting passa o ónus para as entidades bancárias e pode haver mudança de investidores. Parece claro haver um divórcio com os atuais parceiros”, frisou, aludindo à Holdimo, principal acionista privado da SAD.

Conclusão, a CMVM aceita os esclarecimentos sem questionar o perdão de 94,5 milhões.

Viva o poder do Benfica. Assine a petição

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=perdao-sporting

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