Inicialmente tudo falava que as eleições na Federação Portuguesa de Futebol seriam marcadas para outubro de 2024. O outubro já foi e hoje percebemos porque é que não aconteceram. O Nando das faturas, como carinhosamente as pessoas apelidam, não podia sair sem antes anunciar uma obra. É hoje inaugurada a arena e o novo espaço onde vai ficar o Canal 11. Tinha medo que não lhe dessem o devido mérito por mais uma obra? Só ele poderá responder. Mas este pequeno detalhe não é relevante.
Candidatos temos um assumido e outro que falam que tem o apoio de quase todos os votantes. As eleições não têm data marcada e talvez se saiba hoje quando vão ser marcadas. Mas já temos uma certeza. É de quem agarrar os destinos da FPF vai encontrar todo o tipo de contratos fechados até 2030. Ou seja, os maiores contratos, se o próximo presidente quiser mexer, terá de os rasgar ou então levar com eles até 2030.
Sacoor (2030)
Iberdrola (2027)
Vodafone
Continente (2030)
Puma (2030)
Hertz (2026)
Generali
RTP (2026)
BPI (2030)
Altice (2030)
Sagres (2028)
CUF (2030)
Galp (2030)
O que o Nando andou a fazer neste ultimo ano, mais não foi que renovar contratos a longo prazo. Quando se pediram explicações pela saída do euro, escondeu-se. Nem os árbitros portugueses foi apoiar nesse torneio. Nunca deu a cara por nenhum insucesso, mas andou a renovar contratos para lá do seu mandato. Não nos podemos esquecer que foi na sua presidência que rebentou o caso dos contratos dos selecionadores, e o ataque aos jogadores que representavam o Benfica.
Soubemos também que, face à iniciativa da liga ao doar 2 mil euros e bolas aos clubes das distrais, a Federação deu um troféu das quinas d´ouro, em agradecimento pela dedicação. O troféu não é de ouro, nem dá para pagar contas, mas fica a intenção.
Em jeito de conclusão, quem for presidente da FPF vai herdar muita coisa boa, mas não vai poder mexer em determinados contratos porque a escola da Torre das Antas não sai do Nando.
E a imprensa? Nada sobre o tema.