Roger Schmidt, após a goleada por 6-1 na receção ao Vizela, este domingo, para a 22.ª ronda da I Liga
Análise ao jogo: “Todos os jogos são importantes, foi um jogo fantástico, especialmente na primeira parte, com um futebol de topo. Taticamente foi dos melhores jogos da época. A pressão que fizemos ao Vizela, não demos chances, ganhámos muitas bolas, fomos muito bons nas transições… Estou muito contente. A segunda parte também foi boa. Foi pena concedermos um golo, mas foi importante marcar mais um. Estamos felizes.”
Pouco descanso: “É o calendário para as próximas semanas. É sempre bom ganhar, jogar bom futebol, é bom para a confiança. A recuperação é mais rápida quando se está feliz, em boa forma.”
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— SL Benfica (@SLBenfica) February 18, 2024
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Criticado pelos onzes iniciais: “Não importa o que faço, vou ser sempre criticado, porque sou treinador do Benfica. É normal. Não é um problema para mim. Tenho de tomar decisões. Tivemos o Vitória há uma semana, depois o Toulouse, dois jogos muito próximos, a Liga Europa a meio, e temos de olhar pelos jogadores. Temos de cuidar deles e dar as oportunidades certas para que alguns possam descansar. Os jogadores estão em muito boa forma. Temos várias opções e precisamos de todos. Foi bom ter feito estas mudanças hoje, sem haver perda de qualidade. Mostrámos um futebol de alto nível, mesmo mudando vários jogadores. Estou muito feliz.”
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Tengstedt foi titular. Olha para o banco e vê muita qualidade e muitos milhões, é o sonho de um treinador? “Tudo é um sonho para mim, sim [risos]. Não são só os avançados, temos grande qualidade em muitas posições e há muita concorrência. Acho que o Casper Tengstedt precisava de algum tempo para se acostumar a tudo. Agora foi titular e demonstrou que pode jogar bem. Não só marcar golos, mas também com o que trabalha para a equipa. É muito bom taticamente, tem um feeling muito bom para situações de pressão, para as transições. Foi o momento certo para ele voltar a jogar e estou muito satisfeito com a exibição dele. A concorrência é importante para toda a equipa, para os jogadores saberem que a equipa pode jogar um bom futebol com jogadores diferentes. Foi um dia muito bom hoje.”
João Mário ao lado de João Neves no miolo: “Também fez um excelente jogo, deu muito equilíbrio, juntamente com o João Neves. Temos muitas opções, mas prefiro que isso seja um “problema” do que ter outro tipo de problemas.”
Importância de estar na liderança: “Para mim não importa a situação [como está o Benfica e o Sporting, com menos dois jogos neste momento]. Importa é que hoje ganhámos o jogo. Foi a 22.ª jornada, faltam 12, sabemos de como está a classificação. Há muita competição este campeonato e estamos totalmente focados em nós próprios.”
Prestianni esteve no banco, mas ainda não jogou: “Foi um bónus para ele. O Kokçu estava castigado, abriu-se uma vaga e eu trouxe-o para junto da equipa. Já está a treinar, mas precisa de mais tempo. Tem-se saído muitos bem nos treinos, mas ainda é muito novo, precisa de algum tempo para estar em forma e para se acostumar ao comportamento tático da equipa. Vou dar tempo para isso, tal como ao Álvaro Carreras e ao Rollheiser. Para terem o feeeling do que é o Benfica, do que é estar com a equipa. Mas não estamos sob pressão para que ele comece já a jogar. Queremos dar tempo para ele se preparar.”
Neres é reforço para o que falta da época? “Estou muito feliz com o Neres. Esteve três meses fora, teve alguns problemas depois da cirurgia, e hoje podemos ver o que ele pode fazer quando está em forma. Trabalhou arduamente nas últimas semanas, já tinha tido minutos, e agora foi a altura certa para começar a titular. Foi muito bom para nós. Na época passada foi decisivo e nesta também pode ser. Marcou dois golos, fez duas assistências hoje, mas o mais importante é que trabalhou muito O Neres é muito trabalhador e está em boa forma.”