O procurador Paulo Óscar defendeu, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, que Carolina tinha de ser punida em quatro dos cinco processos em que era arguida. Já Pinto da Costa, segundo o Ministério Público, teria de ser absolvido das imputadas agressões à antiga companheira. Esta é uma notícia relativa a 2010 em que aparece o procurador que hoje foi condenado pelo tribunal da relação, por ajudar o FC Porto. Veja o resto da noticia.
‘Apesar das marcas de Carolina Salgado, não foi feita prova que tenha sido Pinto da Costa’, sublinhou Paulo Óscar, nas alegações finais que ontem se iniciaram. Além do presidente do FC Porto, também Afonso Ribeiro – motorista do dirigente – e Nuno Santos estão acusados de bater em Carolina Salgado. No que se refere aos arguidos Ribeiro e Santos, o procurador revelou algumas dúvidas e deixou total apreciação ao colectivo de juízes.
Carolina não teve a mesma sorte. Paulo Óscar entende ter ficado provado que a ex-companheira de Pinto da Costa é culpada na difamação a Lourenço Pinto. ‘Queria denegrir a imagem de um advogado reputado’, disse o magistrado, apontando até que, quando a arguida relacionou Lourenço Pinto com as agressões a Ricardo Bexiga, tratou-se não de difamação, mas sim de ‘denúncia caluniosa’. O MP vê razões para castigar Carolina pelos incêndios nos escritórios do dirigente e de Lourenço Pinto e ainda pela tentativa de agressão ao médico Fernando Póvoas. Também no processo de falsas declarações – no ‘caso da fruta’ – o MP entende haver crime. Paulo Óscar apenas não pediu a condenação de Carolina na alegada difamação a Pinto da Costa, quando acusou o dirigente de agressões.”