A eurodeputada Ana Gomes solicitou, em carta enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Judiciária (PJ), a abertura de uma investigação à transferência de Francisco Vera dos paraguaios do Rubio Ñu para o Benfica. Esta pretensão não preocupa, pois assenta em “factos falsos”,”mostra desconhecimento da eurodeputada” para além de que vê perfeitamente que foi pressionada pelos artistas dos costume. Grave é uma eurodeputada entrar no jogo de acusações quando a fonte diz que o jogador já não se encontra no activo. Facto esse que não é verdade.
Na missiva, datada de 7 de setembro e divulgada pela própria, Ana Gomes aponta “indícios sobre a possível prática de crimes de branqueamento de capitais” relativos à contratação de Vera ao Club Rubio Ñu, a troco de 2,8 milhões de euros. Dessa forma, não hesita em pedir à PGR e à PJ que “procedam às diligências necessárias para averiguar o caso”.
A eurodeputada socialista lembra notícias recentes, que “reportam indícios sobre a possível prática de crimes de branqueamento de capitais”. Em causa estão acusações de lavagem de dinheiro e evasão fiscal, denunciadas no final de agosto pelo diário ‘Hoy’, do Paraguai, relacionadas com a contratação de Vera, em 2015.
O SL Benfica demarcou-se do processo, garantindo que pagou, na totalidade, os 2,8 milhões de euros. Os meios de informação daquele país são tão credíveis que informaram que o avançado, de 22 anos, deixou de jogar, mas está cedido ao Fénix, do Uruguai. O Clube da luz está tranquilo e mostra-se disponível para provar que a eurodeputada está errada.