Jaime Marta Soares enviou um comunicado, nesta sexta-feira, às redações, onde dá conta de que o tribunal validou os seus poderes enquanto líder da Assembleia-Geral do Sporting e tem legitimidade para agendar uma reunião de associados para o próximo dia 23 de junho.
No entanto, o Tribunal avisa que, nestes termos, os meios para a realização da reunião são insuficientes, daí que esta não se pode realizar assim.
Marta Soares explica que o Tribunal o reconhece “efectivamente” como “Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting” e que está “em pleno exercício de funções”.
No comunicado enviado às redações, Marta Soares revela que o Tribunal sustenta que a assembleia por si agendada “foi legítima e estatutariamente efetuada”.
O Tribunal alerta para o facto de, perante estes meios, a Assembleia-Geral se tornar num “risco para a integridade física dos participantes”.
Perante isto, no referido comunicado, Marta Soares reitera o apelo à direção de Bruno de Carvalho para que crie condições e “medidas de segurança necessárias para que os sócios do clube” participem na reunião e possam “exercer os seus direitos”.
O presidente demissionário da Mesa da Assembleia-Geral (MAG), recorde-se, meteu uma providência cautelar para que a direção do Sporting “facultasse todos os meios necessários” à realização da reunião onde se irá votar a saída de Bruno de Carvalho, ou não, e do seu elenco diretivo.
O Conselho Diretivo, liderado por Bruno de Carvalho, tinha desvalorizado esta providência cautelar.
No entretanto, a direção de Bruno de Carvalho tinha criado uma comissão transitória para a realização de eleições da Mesa da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal.