Treinador do Benfica salientou o valor do Rangers após o empate (2-2) em Glasgow.
Primeira parte: “Jogámos contra uma excelente equipa, já o tinha dito na antevisão do jogo, no ano passado ganharam a duas equipas do nosso campeonato, agora o jogo pareceu fácil porque a qualidade de jogo do Benfica permitiu que quem estivesse a ver o jogo aceitasse que o Benfica estava a ser melhor. O Rangers fez dois golos em dois remates, mas tivemos uma cultura de campeão, acreditámos, tivemos alma e coração, empatámos e com este empate demos um passe em frente para nós, e o Rangers, sermos apurados. Se tivéssemos ganho, estávamos praticamente apurados. O Rangers só tinha praticamente uma ideia de jogo, que era reagir à nossa perda de bola e jogar em situações de contra-ataque, mas hoje, ao contrário do último jogo, tudo o que mudámos foi modificando a equipa e fomos compensados com um empate que, face ao que decorreu no jogo, aceitamos”.
Chiquinho e Helton Leite: “No Helton tinha mais opções, no Chiquinho não tinha muito por onde escolher, ou jogava o Chiquinho ou jogava o Pizzi. Como achei que esta era uma equipa que no jogo direto, nas disputas homem a homem, era preciso termos mais poder físico no corredor central, e também porque segunda-feira temos outro jogo, pensei assim e voltaria a fazer a mesma coisa”.
O que falta ao Benfica? “Tem havido muitas modificações na defesa e as rotinas não são as mesmas. Os dois golos que sofremos não podemos assumir a responsabilidade da defesa, porque o segundo golo é um golo fora da área, o primeiro é um cruzamento e aí sim podíamos ter feito um pouco melhor. A equipa esteve defensivamente bem e volto a frisar, não estivemos a jogar contra o Lech Poznan ou contra o Standard. Não queiram fazer do Rangers uma equipazinha, porque não o é. Não é um grande da Europa? Também não é, mas eles também jogam e têm valor. Fizeram dois golos, mas não porque a equipa não estivesse bem defensivamente”.