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Processos: “A última coisa que quero é que não se saiba o que realmente se passa”

O presidente do Benfica falou da auditoria e dos processos em tribunal

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Para quando o conhecimento público da auditoria forense? Era o vice-presidente na altura, se o MP fizer uma acusação agora qual será a sua posição, demite-se?

  • A auditoria está finalizada. Demorou muito mais do que esperávamos inicialmente, mas porque foram analisados 51 contratos, que faziam parte do processo do cartão vermelho. Finalmente está concluída, teve uma série de complementos para poder ser uma auditoria completa, ocupando várias geografias, já foi apresentada à administração do clube e será agora entregue ao MP e apresentada aos sócios como prometido.”

“Em relação ao processo atual, tudo o que está neste processo não está na auditoria, mas assim que tomámos conhecimento do processo, mandámos abrir uma auditoria nova sobre todos os contratos que possam estar incluídos neste processo. Não estavam na outra porque não faziam parte do processo cartão vermelho. Assim que fui chamado abrimos imediatamente uma nova auditoria. A última coisa que quero é que não se saiba o que realmente se passa. Eu era administrador executivo, não vice, foi nessa condição que fui chamado. Prestei todos os esclarecimentos que me pediram. E deixem-me referir: desconheço por completo qualquer plano que visasse prejudicar o Benfica, não quero tão pouco pensar porque caso contrário não fazia sentido eu continuar no Benfica naquela altura e muito menos estar hoje nesta cadeira. Não caí aqui de paraquedas, sirvo o Benfica desde os 8 anos. Tenho a consciência tranquilamente plena. Sei muito bem o que faço no Benfica, na minha vida, e se há coisa que não permito é que se mexa com a minha honra, a minha idoneidade e a minha lealdade a este clube. Não vim para aqui de paraquedas. Não meto quadro nenhum neste momento porque não consigo aceitar nem na minha cabeça nem na minha consciência por tudo o que faço e por tudo o que sei que sou e pela lealdade a este clube. Posso ter mil e um defeitos, errar em muita coisa, mas neste aspeto magoa-me pensar na ideia de ser desleal com o meu clube. Isso não vou permitir nunca. Não meto cenário nenhum desses, não quero interferir no processo. Quero que ele se desenrole, que chegue às conclusões. Não quero influenciar neste processo. Tenho a consciência plenamente tranquila porque sei a lealdade com este clube e o homem que sou. Toca-me pessoalmente. Não permito que se meta a minha idoneidade em causa.”

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“Não meto cenário nenhum desses por uma razão muito simples: Não quero interferir no processo. Qualquer situação que eu diga pode ter interferência no processo no qual não quero interferir minimamente. Quero que ele se desenrole, quero que se chegue às conclusões, sem ser com a minha interferência. Não quero que uma decisão minha, dita publicamente, possa influenciar neste processo. tenho a consciência plenamente tranquila porque sei a lealdade que tenho para com este clube e sei o homem que sou. Permitam-me, porque é uma situação que me toca pessoalmente… não permito que se coloque a minha idoneidade e lealdade a este clube em causa. Não avanço mais do que isto porque não quero condicionar o processo.”

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