Pizzi chegou, no jogo deste sábado com o Marítimo (4-0), aos 250 jogos com a camisola do Benfica. No dia em que atingiu este registo, marcou e deu a marcar.
O camisola 21 das águias esteve, no final do encontro, no estúdio da BTV onde – numa entrevista que contou com várias surpresas – recordou alguns momentos que marcaram estas cinco temporadas, onde já conquistou uma dezena de títulos.
Relação com Bruno Lage
“Nunca tive um único problema com o míster Bruno Lage. Foi uma pessoa que me ajudou muito, a mim e a todos nós jogadores. Fez-nos acreditar que era possível a Reconquista que tanto queríamos e nunca vai haver nenhum problema entre nós. Respeitamo-nos muito, acima de tudo, e temos um carinho enorme um pelo outro. Isso [gerado após o Santa Clara-Benfica] foi mais um caso para se falar e ganhar audiências. Sempre estive focado e de consciência supertranquila.”
Relação com os adeptos
“É muito importante termos a consciência tranquila de que o que fazemos nos jogos e nos treinos é sempre o máximo em prol da equipa. Eu estou muito feliz e muito agradecido aos adeptos por tudo aquilo que fazem por mim. Obviamente que nós, jogadores, nem sempre podemos responder em todos os jogos da forma como queríamos. Mas o que eu prometo é que vou dar sempre tudo por este grande clube. É um orgulho enorme representar o Benfica.”
Terminar a carreira no Benfica?
“Estou com a cabeça no Benfica. Não quero pensar no momento de acabar a carreira, quero viver o dia a dia, época a época, treino a treino, jogo a jogo. O mais importante é isso. Para mim, claro que seria um orgulho e satisfação enormes terminar a carreira ao serviço do Benfica. Por tudo o que o Clube significa para mim, por tudo o que tem feito por mim e pela minha família, pelos adeptos, que têm sido maravilhosos… o futuro nunca se sabe, mas agora a minha cabeça está só no Benfica.”
Liga dos Campeões: o que faltou?
“Infelizmente as coisas não correram como queríamos. Este ano tínhamos tudo para podermos fazer uma grande Champions, tínhamos essa ambição. Acho que nos faltou um bocado de mentalidade mais positiva, de não ter medo de arriscar, de fazer o nosso jogo independentemente de estarmos na Liga dos Campeões ou no Campeonato Nacional. Acho que foi esse clique que nos faltou para conquistar a passagem à próxima fase.”