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Leonor Pinhão: “O ataque “hediondo” a Alcochete foi obra do Benfica”

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Seferovic voltou ontem a marcar e Jardel voltou a marcar na baliza certa. E o Benfica lá ganhou ao Santa Clara, que jogou a segunda parte toda com menos um jogador em campo e que, mesmo assim, ainda assustou umas quantas vezes o guarda-redes grego do Benfica. Estranhamente, o Benfica jogou bem melhor contra 11 do que contra 10. Quando se viu com mais um jogador em campo do que o adversário, a equipa de Bruno Lage começou a pensar nos jogos com o Vitória de Guimarães para a Liga e para a Taça de Portugal e no jogo com o FC Porto para a Taça da Liga e resolveu ‘desligar’. Vá lá que correu bem. O Benfica aguarda agora o desfecho do Sporting-FC Porto para definir o seu ataque à segunda volta da prova. É o que se lhe exige.

E novidades, há? Há, pois! E de monta. A tese do ‘Ministério Público do Porto’ aproxima-se amorosamente da tese que o ex-presidente do Sporting Clube de Portugal não se cansou de brandir em sua defesa durante meses a fio: o ataque “hediondo” a Alcochete, que conduziu à queda do próprio, o saudoso Bruno Miguel, foi obra do Benfica. Aliás, se não fosse obra do Benfica não seria “hediondo”. Seria apenas “chato”. O Ministério Público portuense, de acordo com as notícias que têm vindo a lume (brando), alinha em toda a sua plenitude com a tese de Carvalho. O Benfica comprou, um a um, os jogadores do Marítimo para vencerem o Sporting no encontro da última jornada da última Liga, garantindo, assim, a qualificação para as pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. Mas não se ficaram por aqui as manipulações dos vermelhos.

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O Benfica assegurou também com a derrota comprada na ilha da Madeira, e numa relação antecipadíssima de causaefeito, a invasão do centro de treino de Alcochete, a carga de pancada em jogadores-chave, o despedimento de Jorge Jesus, as rescisões de contrato por parte de trânsfugas de alto coturno e, finalmente, a volatilização do projeto presidencial do carvalhismo que, em poucas palavras, se reduz ao facto, indesmentível, de ter sido o artefacto mais conveniente que alguma vez caiu no colo do FC Porto em 125 anos de história ou mesmo em 250 anos de história, tal como os vindouros terão oportunidade de constatar.

Não tardará que o ‘Ministério Público do Porto’ relate ao país como o dinheiro foi transportado numa mala do Estádio da Luz para o Funchal e como ficou à guarda da mãe de um fabricante de ponchas artesanais da região. Naquele domingo à tarde já distante de maio, a senhora estava aflita porque não sabia o que fazer ao guito, já que os jogadores do Marítimo nunca mais perdiam o jogo e o plano ameaçava ir por água abaixo. Foi então que Rui Patrício, em tempo de descontos, ofereceu a vitória aos insulares através de aquilo a que se pode chamar um frango monumental. A mãe do fabricante de ponchas artesanais encolheu os ombros e disse para com os seus botões “estes tipos pensam em tudo!” e nunca mais pensou no assunto.

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