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Rafa: “Amo o Benfica, sou benfiquista, não tenho problema nenhum em dizer isso”

Rafa falou sobre as criticas de que não batia penaltis, festejava golos ou postava fotos nas redes sociais

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Em entrevista ao BPlay, Rafa falou sobre o momento em que muitos criticavam por às vezes não festejar golos, colocar fotos nas redes sociais ou não bater penaltis.

«Amo o Benfica, sou benfiquista, não tenho problema nenhum em dizer isso. Hoje em dia, faz-me muita confusão como é que o que interessa são fotos nas redes sociais, o que interessa é beijar o símbolo ou a maneira como se festeja um golo, quando se devia olhar muito para o que a pessoa é, para o que a pessoa faz e também para o que a pessoa sente pelo clube. Não é por eu não demonstrar sentimentos, porque é a maneira como sou como pessoa, que não sinta o Benfica ou que me esteja a ‘cagar’ para o Benfica, ou seja o que for.

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Acho que a maneira como eu estive no Benfica foi a maneira certa. É a minha maneira de ser, é a minha maneira de estar. Não vou mudar porque as pessoas acham que eu devo meter coisas nas redes sociais, ou tenha de festejar mais efusivamente, porque não é isso que me faz amar mais o Benfica ou o que me faz odiar o Benfica. Eu gosto do Benfica e amo o Benfica, à minha maneira, e vai ser sempre assim.

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Aprendi muito. Sem dúvida que sou um conjunto das duas, mas sou muito mais este, porque nós vamos sempre olhar para trás e vamos sempre pensar que somos uma versão melhorada de nós mesmos, e é isso que eu penso de mim. Acho que piorei em alguns aspetos também, mas isso faz parte. Mas, acima de tudo, tentei melhorar as coisas que menos bem fazia e a maneira se calhar menos boa que era. Talvez. Sem dúvida que sou um conjunto das duas, mas sou o jogador que se despediu neste último jogo [com o Arouca], como é óbvio.

 


 

Não sinto que tenha dado muito ao Benfica. O que eu sinto, e o que vou sempre sentir, é: eu senti o Benfica. Estive cá porque quis, eu fiquei cá porque decidi ficar cá, nunca estive obrigado. E, acima de tudo, a minha família foi feliz cá, por isso, se a minha família foi feliz, e passámos maus bocados. Houve, como é óbvio, e há vida. Passámos situações boas, passámos situações más, mas sinceramente não guardo mágoa. Mas acho que uma coisa que também se tem de ter no Benfica, e tem de se sentir, é um bocadinho de respeito e de gratidão, porque nós não somos robôs, nós não somos máquinas. Vi muito colega meu e muitos amigos meus, que deram muito ao Benfica, e as pessoas não têm nem noção do sentimento que criam nas pessoas ao fazerem o que fazem.”

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