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“Consideramos que esta emissão é um sucesso. Desde logo, foram alcançados 121 milhões de euros”

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Um absoluto êxito, que indicia a forma como o mercado olha para a Benfica SAD! A procura válida total de 121,2 milhões de euros para uma oferta de 50 milhões de euros decorrentes do empréstimo obrigacionista 2023-2026, cujo montante inicial era de 40 milhões, foi considerada um sucesso por Domingos Soares de Oliveira, Co-CEO da Benfica SAD. A procura foi 2,42 vezes superior à oferta.

 

Nesta segunda-feira, 15 de maio, durante a apresentação dos resultados, em sessão pública que teve como palco a Euronext Lisbon, Domingos Soares de Oliveira deu conta, com agrado, do aumento do número de investidores: de uma média de 4743, foi atingido o número de 6048 subscritores, sinal da confiança e maturidade do mercado na SAD encarnada.

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Com a presença do Presidente Rui Costa na sessão, Domingos Soares de Oliveira manifestou satisfação por todo o processo. “Consideramos que esta emissão é um sucesso. Desde logo, foram alcançados 121 milhões de euros. Das 14 emissões que tivemos, nunca encontrei um valor tão alto. Claramente, tem muito significado para nós”, referiu.

Empréstimo obrigacionista

Lembrando que a cada três anos são efetuadas emissões deste cariz, Domingos Soares de Oliveira referiu que em 2020 a procura máxima rondou os 70 milhões de euros, para traçar uma comparação: “Chegar agora aos 120 milhões de euros significa que houve um aumento de cerca de 70% por cento, o que é particularmente importante.”

O Co-CEO da SAD abordou ainda a oferta pública de troca, efetuada pela segunda vez. “Se, em 2019, a procura foi relativamente pequena, cerca de 11,5 milhões de euros, nesta, a procura ultrapassa os 50%. Dos 50 milhões de euros emitidos em 2020, tivemos mais de 27 milhões de euros de procura“, enfatizou.

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O número de subscritores foi igualmente relevado. “Dos 3688 subscritores em 2020, 1546 renovaram o pedido, mais um sinal de que o mercado começa a entender como funciona este processo”, elucidou, acrescentando que a situação atual da Benfica SAD é “robusta”. “Conseguimos criar ao longo dos últimos anos uma situação económica bastante forte do ponto de vista dos capitais próprios.”

 

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FIABILIDADE FAZ A DIFERENÇA

“Esta emissão é, efetivamente, um sucesso. Cada vez que estamos aqui, e já tivemos alturas muito complicadas na vida da SAD e viemos aqui apresentar resultados, a maior ou a menor procura são uma prova de confiança. O facto de termos ultrapassado os 120 milhões de euros significa uma demonstração inequívoca de confiança de todos os obrigacionistas do mercado relativamente à administração da SAD liderada pelo Presidente Rui Costa. Há outro aspeto particularmente importante nas nossas emissões que faz com que sejam mais procuradas: nunca falhámos. Nunca falhámos e nunca falharemos. Quero destacar este aspeto porque em cada momento, seja na altura de pagar os juros, de fazer os reembolsos ou de fazer novas emissões, nós cumprimos o que dizemos.”

UM INVESTIMENTO RACIONAL

“Nunca sentimos o impacto direto do sucesso ou insucesso desportivo na emissão. Não estou a desvalorizar a importância do sucesso desportivo, mas ainda não testemunhámos a relação direta. Há investidores nas obrigações que não são Benfiquistas. E mesmo os investidores Benfiquistas conseguem olhar para os produtos de forma diferente, relativamente ao que é mais emocional. As palavras do nosso treinador são as corretas. Sentimos 0% que já conquistámos o Campeonato. Qualquer conquista nacional ou internacional valoriza a marca, isso é inequívoco.”

Empréstimo obrigacionista

GARANTIR A LIGA DOS CAMPEÕES É FUNDAMENTAL

“Estamos numa posição mais confortável após termos garantido os valores mínimos da participação na Champions League como fonte de receita. Nesse aspeto dependemos dos direitos televisivos domésticos, que temos garantidos até 2026, da participação nas competições europeias, que tem de ser conquistada a cada ano, e da política comercial, ticketing, etc. Por isso é que participar na Champions League é muito importante. O facto de já lá estarmos traz-nos uma grande vantagem do ponto de vista de decisões futuras. A perspetiva de que esta fonte de receita esteja menos disponível para as SAD portuguesas no futuro é um motivo de preocupação. O que precisamos de fazer relativamente a isso? Elaborar uma estratégia conjunta para Portugal somar mais pontos e criarmos mais condições para termos os clubes portugueses a obter melhores resultados a nível europeu.”

REDUZIR A PRESSÃO DO MERCADO

“Este valor [do empréstimo obrigacionista] visa repor a emissão feita em 2020. Não olhem para este valor como ‘agora o Benfica vai ter capacidade de investir mais, ou não vender’. O Benfica tem necessidade de vender jogadores todos os anos. Temos uma situação em que o total de receitas sem a venda de passes de jogadores não é suficiente para cobrir os custos. Somos um clube que investe bastante e, se queremos pagar salários a atletas ao nível do que se faz na Europa, temos de ter capacidade de concorrer com os que estão lá fora. Isso significa que as fontes de receita têm de ser acrescidas de mais qualquer coisa, a qual é a venda de atletas. Mas queremos evitar que isso seja uma necessidade imperiosa. Na época 2022/23 não vendemos ninguém relevante no período do verão, e não queremos ter a pressão de ir imediatamente ao mercado por uma necessidade de tesouraria. É isso que tem acontecido e, não tenho dúvidas nenhumas, é isso que vai continuar a acontecer no futuro.”

Domingos Soares Oliveira

FUTURO ENCARADO COM TRANQUILIDADE

“Diria que a situação atual da Benfica SAD é robusta. Conseguimos criar ao longo dos últimos anos uma situação económica bastante forte do ponto de vista dos capitais próprios. Tivemos resultados negativos nos últimos dois anos, essencialmente impactados pela pandemia da COVID-19. Mas, na realidade, o volume de capitais próprios que temos hoje em dia é bastante robusto, e aquele que entendemos como necessário para enfrentar o futuro. Se olharmos para as várias fontes de receita – para os contratos de patrocínio e para os valores do plantel e de jovens jogadores que temos a emergir –, não tenho dúvidas que a administração da Benfica SAD tem toda a tranquilidade para tomar as decisões necessárias até 2026 [final do contrato dos direitos televisivos].”

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