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Benfica procederá ao reembolso de empréstimo obrigacionista num valor de quase 50 milhões

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Factos são factos e contra factos não há leituras subjetivas.

Hoje, em plena crise sem precedentes, a maior de que há memória segundo todos os analistas, a Benfica, SAD procederá ao reembolso de um empréstimo obrigacionista sem que, conforme é habitual nestas operações, proceda à emissão de um novo instrumento para financiar esse pagamento.

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São quase 50 milhões de euros, incluindo os juros, que serão entregues aos investidores, os quais veem-se assim premiados pela confiança depositada na Benfica, SAD. A este montante junta-se ainda o reembolso parcial antecipado, feito em janeiro último, de outro empréstimo obrigacionista, totalizando ambas as operações cerca de 75 milhões de euros.

Realce-se que tal é feito sem hipotecar a situação de tesouraria, a qual continuará desafogada, permitindo que a Benfica, SAD continue, em tempos que se avizinham caracterizados pela incerteza, a honrar os seus compromissos, nomeadamente aqueles assumidos perante fornecedores, parceiros, Estado e colaboradores.

Isto tudo só é possível devido à excelente situação financeira e de tesouraria da Benfica, SAD, extensível às restantes empresas e clube que compõem o universo empresarial do Sport Lisboa e Benfica. Ninguém imaginava um cenário como este com que nos debatemos no presente, mas também para ele o Sport Lisboa e Benfica se mostra preparado.

Essa preparação é fruto do trabalho feito ao longo dos últimos vinte anos, a que ao período inicial de recuperação, inclusivamente da credibilidade, sucedeu-se a implementação de uma estratégia de investimento que visou reapetrechar o clube aos níveis financeiro, patrimonial, comercial e humano, com os resultados que estão à vista.

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Saliente-se, neste caso, a perspetiva financeira, em que estas operações recentes de reembolso de empréstimos obrigacionistas permitiram a redução do endividamento financeiro a apenas 70 milhões de euros (chegou a atingir 317,5 milhões de euros no final de 2013/14), o valor mais baixo desde o início deste século, ou seja, antecedente a todo o plano de investimentos ambicioso e implementado no rescaldo de uma grave situação financeira que o clube viveu e que é sobejamente conhecida.

O fator mais relevante, nomeadamente tendo em conta o sucesso desportivo alcançado nestes anos, para esta recuperação financeira, com uma queda abrupta do passivo e, em simultâneo, o fortalecimento do ativo (superior a 600 milhões de euros no final do primeiro semestre) e a recuperação integral dos capitais próprios, está relacionado com as sete épocas consecutivas de resultados positivos, incluindo a corrente, que já se sabe que será lucrativa, não obstante a pandemia.

Esta é que é a realidade. Não há comédias, nem dramas que a consigam disfarçar. É assim a vida, honrando-se todos os compromissos é que se prestigia efetivamente uma marca. #PeloBenfica

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