ATAQUE AO BENFICAAzuistop

Debate instrutório do processo Saco Azul: “A tese do saco azul caiu em saco roto.”

Os advogados do Benfica arrasam a tese de acusação do Ministério Público e apontam para falhas temporais e falta de provas

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Para alegria dos dragartos, começou o debate instrutório do processo denominado ‘Saco Azul’. Na sua defesa, os advogados do Benfica arrasaram por completo a acusação do Ministério Público.

O advogado Rui Patrício em defesa do Benfica disse o seguinte: “Os defeitos da acusação podem consubstanciar nulidade, é inviável, improcedente. Isto tem de vir à cabeça. Qual é o problema da acusação? Começou em 2017, chamaram ao processo Saco Azul, mas nunca o encontraram. Nunca. E há uma série de contradições. Diz a PJ, e passo a citar: ‘Presume ter sido utilizado para gerar receitas ao Benfica, embora não tenha sido apurar em que circunstâncias as referidas importâncias regressaram ao grupo Benfica, nem tão-pouco a quem foram entregues.’” A acusação teve mais olhos que barriga. Fez a acusação, não tem prova, fez deduções. E contradiz-se: ou é saco azul ou é fraude fiscal. A tese do saco azul caiu em saco roto.”

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Os serviços de alta disponibilidade são um seguro. Só são ativados se houver um sinistro. Os serviços foram prestados, felizmente não houve qualquer ‘crash’. Mas foram reais. Os levantamentos em dinheiro narrados nos autos começam antes dos pagamentos do Benfica. Os lapsos temporais são muito diversos e as contas que o MP faz não batem certo com a realidade. Comparando data a data, cheque a cheque, valor a valor não correspondem, são dois grandes contra-indícios.”

A Questão Flexível é uma empresa, uma sociedade. As pessoas podem não conhecê-la, mas conhecem o José Bernardes, falam e falaram com ele. O Benfica não é uma mercearia que tem o seu computador dos anos 80. É uma organização muito complexa e a alta disponibilidade é um seguro de extrema importância.

Resumindo as 243 páginas, pode haver deduções, não há indícios suficientes, parece-me claro. A tese do MP não tem lógica. Está devidamente documentado o pagamento de IVA por parte do Benfica e até da Questão Flexível, cai por terra a fraude fiscal”, defendeu Rui Patrício.

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