Fase decisiva. O Benfica pode estar perto de fechar o processo de naming rights do Estádio da Luz. Trata-se de um dossier que se prolongou no tempo ao longo de quase duas décadas mas que deve conhecer desfecho bem sucedido este verão. É essa pelo menos a expectativa atual entre os responsáveis encarnados.
Os encarnados têm, nos últimos meses, analisado as ofertas concretas de duas entidades de renome internacional, que manifestaram vontade de investir no naming do palco encarnado. Trata-se de uma empresa ligada ao mercado asiático e outra americana. Pelo que foi possível saber, um dos processos negociais estará mais adiantado, sendo expectável que possa avançar a ponto de encerrar até ao final de agosto próximo. Os valores em cima da mesa serão aqueles que os encarnados sempre defenderam como mínimos exigíveis para ceder o nome do estádio, €100 milhões por um contrato mínimo de dez anos, ou seja, na ordem dos €10 milhões/época.
Valores que, ainda assim, não serão consensuais. No final de maio, o vice-presidente Luís Mendes sublinhou numa conferência organizada pela Rádio Renascença que os valores em cima da mesa não eram os desejados. «Temos propostas em cima da mesa para naming do estádio. Temos de analisar os valores e a marca não será vendida a qualquer entidade. Neste momento as propostas que temos não são interessantes», sublinhava. Mas entretanto o processo tem conhecido novos avanços.
Em 2021, recorde-se, o Benfica anunciou ter estabelecido uma parceria com a empresa norte-americana WME Sports, encarregando-a de procurar novos parceiros comerciais para vender os naming rights do Estádio da Luz e também do Benfica Campus, que quando foi inaugurado cedeu o naming à CGD, sendo batizado de Caixa Futebol Campus, nome que foi contratualizado por período de dez anos.
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