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Fabrizio Romano dá novidades sobre Di Maria

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Dia Di María. 13 anos depois de ter deixado para trás o Estádio da Luz, trocando o Benfica pelo Real Madrid, o objetivo de voltar a vestir a camisola com que se estreou na Europa está a um passo de tornar-se real. A oficialização pode acontecer já hoje, dia em que o jogador argentino é esperado em Lisboa para assinar contrato e vincular-se por uma temporada ao emblema encarnado. É o dia D… de Di María.

Saiu com 22 anos, regressa com 35. «Mas quero correr como se tivesse 20», disse há dias o campeão do mundo numa entrevista reveladora do espírito que o guia ao preparar-se para iniciar uma nova etapa. Podia ter partido para o Médio Oriente, de onde tinha ofertas milionárias, podia ter-se juntado a Messi no Inter Miami, que lhe oferecia salário igualmente muito superior ao que o Benfica se prepara pagar. Di María, juntamente com a família, entendeu que o futuro imediato passa ainda pela Europa. Porque se sente capaz de correr como se tivesse 20 anos e dessa forma continuar a mostrar que não foi por acaso que a carreira dele o elevou à altura, segundo César Luis Menotti, monstro sagrado do futebol argentino,  «de Kempes, Maradona e Messi».

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Nestes 13 anos que andou longe da Luz (ver quadros), Di María ganhou praticamente tudo aquilo que um jogador sonha vencer: conquistou uma Liga dos Campeões, foi campeão mundial, ganhou a Copa América, Supertaça Europeia, pisou os maiores palcos de quatro das cinco maiores ligas europeias – Santiago Bernabéu, Old Trafford, Parque dos Príncipes… -, jogou ao lado de estrelas do futebol como Messi, Cristiano Ronaldo, Zlatan Ibrahimovic, Benzema, Kaká, Neymar ou Mbappé; conviveu com treinadores como José Mourinho, Ancelotti, Tuchel, Van Gaal – de quem até não guarda boas recordações – e também Maradona ou Sampaoli ou Scaloni, estes na seleção da Argentina. Marcou golos decisivos em finais, fez assistências, conquistou títulos. Apenas no Man. United e na Juventus não foi feliz, mas conquistou amizades para a vida. Como a de Álvaro Morata, que dele disse o seguinte: «Fideo? Joguei com ele e estamos a falar de um campeão. Para mim, é o jogador mais subvalorizado dos últimos dez anos. Um fenómeno que merecia estar sempre entre os cinco melhores do mundo.»

16 anos depois de ter chegado a Lisboa como um jovem tímido e desconhecido, regressa à Luz jogador consagrado, preparado para ajudar as águias no exigente desafio de voar alto na Europa.

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