Di María está a caminho da Luz – já tem um princípio de acordo para assinar por uma época – e a ligação afetiva às águias tem enorme peso nesta decisão.
Angelito terminou contrato com a Juventus e é, portanto, um jogador livre, podendo escolher o seu destino. Depois de se ter sagrado campeão do mundo pela Argentina continua a ser um jogador muito pretendido, tendo inúmeros interessados, principalmente no Médio Oriente e na Europa, mas também no seu país ou nos Estados Unidos, onde o compatriota e amigo Messi preferiu continuar a carreira, mas aos 35 anos o coração fala mais alto e prepara-se para voltar ao Benfica, ao serviço do qual despontou na Europa e de onde se transferiu para o Real Madrid, por 30 milhões de euros – representou depois igualmente Manchester United e PSG .
A questão financeira não é agora, compreensivelmente, uma prioridade para Di María, e o Benfica soube jogar com isso.
Os encarnados tinham, um plano para seduzir o extremo e estão na iminência de o ver concretizado, com Di María a juntar-se ao compatriota Otamendi e também a reencontrar Rui Costa, ao lado de quem brilhou de águia ao peito e com o qual mantém ainda hoje uma relação de amizade. De resto, a família do argentino sente-se em Lisboa como em casa, facto que também muito contribuiu para este iminente… regresso.
Importa aqui recordar duas das últimas vezes em que Di María falou publicamente no Benfica.
Em 2020, disse numa entrevista à UEFA. «O Benfica foi muito importante para mim e para a minha família. Foi um grande passo, até porque só estava a jogar no Rosario Central há um ano e meio. Vir para a Europa e para um clube grande como o Benfica deu-me tudo.»
Mais recentemente, em 2022, no Mundial do Catar, após a vitória sobre o México, passou na zona mista e, ainda que de forma telegráfica, repisou essa ideia. «O Benfica é tudo para mim.»
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