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O dia a que regressa Di Maria ao Benfica

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Está na hora. Angel Di María é esperado no início desta semana em Lisboa e a assinatura de contrato, por uma temporada, está agendada para esta quarta-feira, podendo a oficialização pública acontecer logo nesse dia, que é também o dia em que a equipa comandada por Roger Schmidt regressa ao trabalho.

 

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Benfica e os advogados que tratam da gestão do internacional argentino têm trocado documentação nos últimos dias e o processo burocrático está praticamente finalizado, depois de há mais de uma semana o entendimento com o jogador ter sido obtido. Faltam os testes médicos, as assinaturas, as fotografias e os apertos de mão da praxe.

Está, assim, iminente a confirmação do regresso de um dos jogadores que nos últimos anos mais fez suspirar os adeptos encarnados. Aos 35 anos, Di María volta ao emblema que o catapultou para a carreira fulgurante que conquistou na Europa. A porta de entrada em solo europeu abriu-se no Estádio da Luz há 16 anos, a 27 de julho de 2007. Chegou, então, um miúdo tímido, franzino, proveniente do Rosario Central, acompanhado de outro jovem, Andrés Diáz, também tímido e que, rezam as crónicas, chorou durante a viagem a caminho de Lisboa.

 

O Benfica pagou, em 2007, €8 milhões pelo passe do jovem que acabara de se sagrar campeão mundial sub-20, numa altura em que também o Boca Juniors pretendia a contratação dele. Di María foi a solução que a SAD benfiquista encontrou para acalmar os adeptos face à venda de Simão Sabrosa, capitão e referência da equipa. Dezasseis anos depois, volta a pisar o relvado da Luz, agora após consagração como campeão mundial.

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Pelo Benfica, o extremo argentino marcou presença em 121 jogos, apontou 15 golos e somou 28 assistências. O primeiro golo na Luz aconteceu num jogo para a Taça da Liga, contra o Olhanense, e um tal de Diego Armando Maradona, então selecionador da Argentina, estava na tribuna a aplaudir. Ao nível das assistências seguramente que ainda se recordará de uma especial – foi dele o passe para o último golo da carreira da Rui Costa, agora presidente do Benfica. Aconteceu contra o Sporting, em Alvalade, nas meias-finais da Taça de Portugal, que as águias perderam por 5-3. Rui Costa que agora liderou na primeira pessoa o processo que permitiu o regresso do argentino ao emblema da águia.

Pelo meio, Di María conquistou uma Liga dos Campeões, pelo Real Madrid, onde venceu também uma liga espanhola e uma Supertaça europeia, além de duas Taças de Espanha e uma Supertaça. Foi cinco vezes campeão em França, pelo PSG, quatro vezes vencedor da Taça de França, e outras tantas taças da liga gaulesa, país onde tem também cinco supertaças. Pelas águias venceu um campeonato e duas Taças da Liga. Jogou em Espanha, Inglaterra, França e Itália. Das ligas do top 5 europeu só não foi à Alemanha. Mas diz-se que não há amor como o primeiro. E por isso está de volta à Luz.

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