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“Dr.ª Ana Gomes ou prova o que afirma ou será acusada de difamação”

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dr.ª Ana Gomes ou prova o que afirma ou será acusada de difamação”. É assim que Teixeira dos Santos reage às declarações de Ana Gomes na rede social Twitter, onde acusou Isabel dos Santos de lavar dinheiro “que se farta” e de usar o banco português EuroBic (onde a empresária angolana é acionista) para pagar as suas dívidas junto de outros bancos sem levantar suspeitas sobre a origem do dinheiro.

“Isabel dos Santos endivida-se muito porque, ao liquidar as dívidas, ‘lava’ que se farta! E bancos querem ser ressarcidos, só em teoria cumprem a #AMLD [Diretiva Anti-branqueamento de Capitais], de facto não querem saber a origem do dinheiro… E o ⁦Banco de Portugal⁩ não quer ver”, reagiu Ana Gomes num primeiro tweet.

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Logo de seguida acrescentou outro onde sugere que o EuroBic, onde Isabel dos Santos é acionista através da Santoro, será a máquina de lavar o dinheiro: “Que jeito dá à PEPíssima [Pessoa Politicamente Exposta] acionista Isabel dos Santos o Banco EuroBic! Está na rede Swift e na Zona Euro, passa por lá para liquidar dívidas junto de outros bancos. Sem “due dilligences” pois já circulou por banco da zona Euro. O Banco de Portugal e o Banco Central Europeu assobiam para ar!”.

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Ao ECO, Teixeira dos Santos, presidente do EuroBic, desafia a socialista a provar as afirmações. Caso contrário, pondera avançar com um processo por difamação contra Ana Gomes, embora não explicite se o banco está mesmo a considerar fazê-lo neste momento.

Não seria a primeira vez que afirmações polémicas de Ana Gomes dariam origem a processos contra si em tribunal. Recentemente, a antiga diplomata também abordou a transferência milionária de João Félix do Benfica para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros, questionando a legalidade da operação: “Não será um negócio de lavandaria?”

Por causa do teor do tweet, os encarnados consideraram que Ana Gomes teve o “propósito de denegrir o nome do Benfica e dos membros dos seus órgãos sociais” e, nesse sentido, solicitaram “a apreciação desta questão pelos órgãos constitucionalmente competentes para o efeito, os tribunais, o que fará pela instauração de um processo através dos seus advogados”.

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